Saudação “Saravá Seu Zé Pelintra!”

Zé Pelintra, assim como a Umbanda, é simples de se sentir e muitas vezes difícil de explicar. Uma das entidades mais populares dentro da religião e uma das mais queridas.
Sua falange sofre desde a primeira aparição com a desinformação e muitas vezes seu nome é manchado por atitudes que não condizem com quem é esse guia.
Zé Pelintra é o único guia de Umbanda que navega em quase todas as linhas de trabalho, em giras de Pretos-Velhos, Caboclos, Baianos, Marinheiros, Boiadeiros, Esquerda e recentemente na linha que denominaram ser dele, a de Malandros.
Conhecido por seu linguajar simples e acessível, Zé Pelintra é uma entidade que ajuda na eliminação de energias negativas, na purificação da alma de todos os necessitados e também os ajuda a entenderem quais são os melhores caminhos que eles devem seguir, relacionado a qualquer tipo de assunto.
Com diversas referências aos jogos, Zé Pelintra realiza uma série de comparações entre a nossa vida e esses passatempos, tratando de tudo com bastante seriedade e conhecimento nos ensinando a malemolência, o jogo de cintura.
Ensina o caminhar pelas dificuldades da vida, com maturidade e assertividade. Podemos dizer que ele é capaz de mudar a vida de uma pessoa para melhor por meio de seu poder de cura e seus conselhos.
Na Umbanda Ele e sua falange (Malandros e Malandras, lideradas por Maria Navalha) têm algo certo a fazer, prestar assistência aos que lhes procuram. É a condição para seu retorno a terra.
São entidades muito justas e que jamais toleram mentiras. Gostam de se vestir de forma elegante, estar sempre com seu cigarro, com camisas de seda ou listrada, seu chapéu panamá e seus sapatos brancos ou bicolores. Buscam limpar a energia negativa do ambiente com movimentos que se assemelham à dança.
O atendimento é quase sempre alegre, com um sorriso no rosto de quem perdeu o medo da dor. Para receber o passe dessas entidades, é preciso ter espírito sincero e peito aberto, pois o único mal dos malandros é amar demais a todos.